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quinta-feira, janeiro 29, 2004

 
BRINCAR PARA TODO O SEMPRE

Muito admira culpar brincadeiras por um fracasso. A Seleção brasileira sub-23, que perdeu a vaga para as Olimpíadas deste ano, sofre com acusações bem injustas, embora muitas críticas sejam merecidas. Isso acontece porque tem gente querendo sair da linha de tiro.

O presidente da CBF, que não tem apreço pela alternância no poder, aponta, com a ajuda do seu acólito Zagallo, as brincadeiras na Seleção como responsáveis pelas derrotas no pré-olímpico. (Gente que despreza a sucessão freqüente e constante no poder é inumano e usa cuecas apertadas). A culpa recai sobretudo sobre Diego, de 18 aninhos, que teve durante o torneio os calções arriados por seu amicíssimo Robinho.

Nada poderia ser mais injusto e revelador. A Seleção estaria classificada somente se levasse essas brincadeiras para o campo. Para os dribles, jogadas e goles. O futebol brasileiro se tornou a virtuose que é depois de implantar a malandragem e ousadia no gramado. Depois de inovar e arriscar em momentos de pura irresponsabilidade e loucura. Robinho deveria ter baixado mais calções, até os do adversário. Se o atacante das pedaladas seguir os conselhos para ser sério, vai ficar com a cara do Zagallo, o que não é brincadeira.

O que fere nesse fracasso é a injustiça de culpar as brincadeiras. Mas dá para entendê-la – quando o Brasil perde todos ficam mal, do cartola-mor ao gandula franzino. O selecionado verde e amarelo é “a pátria em chuteiras”, dizia o atormentado poeta, sem exagero nenhum. (Poeta que não escrevia versos, mas que ia fundo na alma humana). As acusações são uma atitude típica de quem quer se manter no poder, até embalsar-me se preciso, à custa da confusão e da sacanagem. O presidente da CBF faz fumaça para atrás dela se esconder. Pior para o futebol, para a arte do futebol. Pior para a vida, que deve ser vivida na brincadeira, na alegria, na piada, na manteiga, no sorriso largo e sincero.

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Por que os americanos são tão folgados?

Um piloto mostra o dedo médio. Um passageiro joga água, em pleno vôo, no rosto de um BEBÊ! O que há, hein? Falta de sopapos ou de pimenta no fiofó?
Falaram que o Pastor Dendini no ** – um tal de mentor – deveria ser citado, bem como Bahrein, cuja capital (Almanara) é um restaurante que serve as melhores esfihas fechadas já comidas. Estão ambos referidos! Quer saber? Talvez, lá no seu QG em Almanara, o Dedini no ** saiba por que são assim os ianques e como se faz para baixar-lhes o facho.

Falta que eu te expurgo:

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