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sexta-feira, janeiro 16, 2004

 
Hare Krishna

Qualé a desses Hare Krishnas? Eu sinceramente não agüento essas pessoas. Tudo bem cada um segue a maluquice que quiser. Tem gente que faz ioga, vive de luz, lê a Folha... Beleza. Mas por que esses caras ficam na rua, puxando a gente pelo braço e fingindo que a venda do livrinho não é por grana? Nesse sentido, o missionário R.R. Soares é mais honesto – pede logo a grana e pronto. Quem quer dar, dá. O duro é ficar inventando que vai usar essa grana pra comprar verdura e mais um vestidinho rosa. Vai nada. Vai torrar tudo em cachaça.

Eu não sei de ninguém que compre esses livrinhos por boa vontade. Normalmente, o cara compra para ver se o mala vai embora. Nunca vi ninguém realmente lendo essas porras de livrinhos. Então qualé? Além de chatear a gente para comprar, ainda vendem um troço que é chato? Se é pra comprar de qualquer jeito, só pra se livrar do mala, vendam logo umas revistas de putaria, carregador de celular, ingresso pro Hopi Hari...Pelo menos a gente tem um uso pra tranqueira que comprar.

Tá, tudo bem, deve haver até alguém que leia. Mas eu não acredito que essas pessoas sejam muito diferentes do Enéas ou do pessoal que acompanha golfe pela televisão.

Quero dizer: o sujeito se veste com um vestido cor de rosa, raspa a cabeça – deixando só aquele rabinho esdrúxulo -, sai pela rua batendo num pandeiro e ainda quer me fazer acreditar que ele conhece o caminho para a salvação. Pára com isso. O único caminho que eu acredito que ele conheça é o do hospício.

Falta que eu te expurgo:

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