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sábado, março 06, 2004

 
Lugar de nova feminista é na cozinha

Este texto foi escrito por uma fã minha. Portanto, nem me encham o saco. Não tinha me importado em escrever nesta semana e, já que ela se dispôs, permito aqui que a guria brinque um pouco. Lembro, no entanto, que isso não significa fé na candura feminina para expressar o desdém característico deste espaço. Afinal de contas, quem é que confiaria no humor de um bicho que sangra por dias e não morre?

Coisas “para menina” me irritam tanto que fujo. Fujo de revistas com mulheres na capa. Fujo de bandas formadas exclusivamente por integrantes de saias. Fujo de papos de banheiro e conversas sobre esmalte e tintura.

Vozes finas me desagradam a ponto de causar náuseas.

Uma espécie de anti-feminismo. Afinal, se antes o que importava era ser feminista, o caminho mais lógico hoje só pode ser este: a oposição a qualquer figurinha bradando o poder do sexo frágil.

Machismo? Não sei, embora adore me classificar assim para aquelas que ainda acreditam na militância dos anos 60. Aliás, aquelas que ainda acreditam nessa militância são, além de ultrapassadas, completas debilóides.

Brigando por algo que não existe e ainda querendo afirmar a feminilidade, defendendo o uso de bordados e a legalidade do aborto. Pra quê isso, meu Deus? Já não rolou (não, não a legalidade do aborto e sim a possibilidade de defender tal posição)?

Ou não te respeitam na rua porque tu anda de blusa rosa? Se o fazem, certamente não é questão ideológica, e sim questão de sanidade. E combater insanidade é outra parada, que mais tarde será devidamente tratada em vocábulos neste sábio espaço.

Como forma de militância ativa da opinião aqui apresentada, penso em medidas radicais. E proponho a vocês, nobres seres do sexo masculino que lêem este blógue (porque não quero nenhuma mariquinha se envolvendo em causa tão nobre), uma manifestação contínua anti o novo feminismo.

Camisetas com estampas educativas, placas nos carnavais de todo o país e manifestos nas principais universidades fazem parte da primeira proposta. O resto será desenvolvido depois, com a consciência sábia de quem não perde tempo com ciclo menstrual.

A autora deste texto é contínua em uma pouco lida revista de música e não divulga seu nome por medo de represália. Os links ficaram por minha conta.

Falta que eu te expurgo :

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