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terça-feira, agosto 09, 2005

 
Suriname Ano Zero

Por que diacho ainda existe o Suriname? Ao que parece, o único uso dessa irrelevante nação é exportar afro-negões para o futebol holandês. Exceto por isso, é um lugar que não faria falta se fosse transformado em um grande estacionamento. Então, por que esperar?

Se você fala mal do Acre, diria o grandiloquente Pastor Ronaldo Dedini, é porque não conhece o Suriname. Nesse cantinho sul-americano dos Países-Baixos, saiba disso, as pessoas vivem de exportar banana, café e sangue, uma combinação certamente curiosa. Nem no inglório estado brasileiro, famoso pelo leite que tira de pau, isso acontece.

Além disso, como é que dá pra respeitar um país cujo presidente se chama Ronald Venetiaan? Parece nome de geriatra. Como respeitar um país onde a separação da metropole veio a pouco menos de 30 anos, de forma amigável ainda?

Uma nação cujo hino nacional tem apenas OITO frases?!


God zij met ons Suriname

God zij met ons Suriname
Hij verheffe ons heerlijk land
Hoe wij hier ook samen kwamen
Aan zijn land zijn wij verpand
Werkend houden we in gedachten
recht en waarheid maken vrij
Al wat goed is te betrachten
Dat geeft aan ons land waardij.


Não dá para pensar em direitos humanos para gente que vive em cidades cujo nome é Brokopondo. Ou Commewijne. Ou Saramacca. Ou Wanica. Ah, vão todos se lavar!

Se fosse governante brasileiro, dava um jeito de construir uma falha de San Andreas gigantesca para que um dia o Suriname ficasse à deriva. Já perdemos tempo demais com Acre, Espírito Santo e com as Guianas para nos darmos ao luxo de lidar com local tão descartável, vassalo de um idioma tão distante dos nossos.

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