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sábado, julho 15, 2006

 
Segurança

Não tem cu que aguente tanto tempo desses baguás falando sobre bagurança pública. Sem o contrapeso do futebol ininterrupto, como é que se suporta tanto panaca quase mijar na calça de medo de tomar tiro de pobre? De ficar preso no carango porque os pobre não têm busão? De não sair à noite pra não ser abordado por pobre querendo um courinho de rato, um realzinho?

Não sacaram que esses pobre só dão tiro em outros pobre? Que só zoam aquilo que eles, pobre, usam? Que só arrebenta os mercedão dos próprio pobre, aquele que tem motorista e um letreirão "Divisa de Diadema" em cima? Quanta pobreza de espírito! Nem levam em conta que um monte de figurão disse não haver motivo para preocupação. Se você é um desses tremedeiras que não acredita neles, com todo esse apoio moral ao seu redor, certamente você não passa de uma bichona.

Por isso, tranquilo e de chinelo de dedo, só estou esperando apaziguar. Não faço mais do que seguir a recomendação do pastor Dedini: dou a maior força pros dois lados se acabarem na porrada. Depois que se matarem, vai ficar tudo mais tranquilo. Se pudesse reforçar minha neutralidade nesse conflito, mandava 500 combatentes pra cada lado, que nem Portugal fez na Guerra do Golfo. Nenhum puto me chamaria de absenteísta.

A idéia de deixar rolar é boa porque assim acaba tudo os pobre; policia e bandido. Os caras não se gostam mesmo, então que mal tem? Tanto é assim que um desses gabaritados mostrou que concorda comigo, dizendo que só tem tanto bandido pobre porque tem pencas de polícia pobre para dar porrada neles. Ou seja, bastante crime é sinal de bastante repressão. Uns se divertem com a criminalização e os outros curtem dar uma reprimida.

Se for assim, como já disse um camarada de fora do esquema, imagina a apoteose quando explodirem o centro da cidade inteirinho? Aí sim vai ser sinal de que os bandidos pobres estão MUITO MAL NA FITA para terem reagido assim. Como isso aponta para o fim desses manos, o encerramento das atividades dos pobre da polícia será questão de tempo. Trabalhemos nessa direção!

Concluindo, faço aos irritadiços colegas de pós-modernidade uma citação ao genial Gulherme Arantes, grande admirador da obra de Wittgestein e poeta cuja obra sobreviverá ao tempo: se há uma crise lá fora não fui eu que fiz. Viver é um lance legal. Assim sendo, não me encham o saco!

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