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quinta-feira, outubro 05, 2006

 
Fodam-se as baleias

Toda época de desesperança política e filosófica faz reemergir essa camarilha mal crescida de ongueiros abraçadores de árvore que pedem a salvação das baleias, dos macacos-prego, dos peixes da piracema, do Clodovil e de outros bichos menos cotados. Já eu, acompanho o pastor Ronaldo Dedini: se é mais burro que você, merece porrada.

Exemplo disso são aquelas moças de sovaco peludo, do tipo que compra CDs de músicas revolucionárias nas banquinhas da Liga Bolchevique. Falam dos bichinhos com paixão quase sexual. Stalin as ama. Mas ninguém as come. Nem os animais -- exceto, talvez, pelos hippies da Avenida Paulista. Limpeza étnica nelas!

Esse princípio também se aplica aos macrobióticos e microencefálicos hare krishna. Esses cidadãos que vendem falsa literatura para gastar em pinga são contra morder os animaizinhos, mas toleram os milhões de mortes gerados pela fome em todo o mundo. Pois que sejam comidos, com muito sal e tempero já que a carne é ruim e pouca.

Sem falar dos frutarianos, que são variantes das cristaleiras -- acham que estão no armário, mas está todo mundo vendo. Só morde frutinha que cai da árvore. Não puxa raiz da terra pra não machucar. Não arrebenta o crânio dos bichos porque sentem dor. Que coisa mais cuticuti. Bando de bichonas.

Esses manés têm de aprender que os caninos não existem para serem cravados em brócolis. E que defender esse animais mulambentos só serve como política e como filosofia pra esquimó e pro Ronaldo Caiado.

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